A última, desde o ano passado, foi proibir líquidos, gels, sprays, inclusive perfumes e desodorantes. Deviam chamar a “Lei da Nhaca”, cheiroso não entra, e se entrar não fica.
Imagino o que vem pela frente. Mas ressalvo que futurologia não é a minha praia. É coisa para profissionais como economistas, videntes, pais-de-santo, e é claro, a mocinha da previsão do tempo.
No futuro pode ser assim:
- O quê você comeu hoje? (feijoada não entra, e ainda citam a convenção de Genebra sobre armas químicas).
- Você já passou na fila do raio-x? (vai que alguém resolve engolir o cortador de unha para cometer um atentado).
- Você assistiu a algum noticiário nas últimas horas? (incitação à violência não).
- Qual o resultado do seu psicotécnico? (doido só com atestado).
- Qual a sua opinião sobre o governo dos Estados Unidos da América? (“Veja bem...”)
- Você já cagou hoje? (e o cortador de unhas, onde foi parar?!?)
- Você já usou drogas, nesta ou noutra vida? (é melhor garantir a abrangência da pergunta).
E a lista continua.
E finalmente haverá o dia em que check-in de vôo internacional comecará 24 horas antes do embarque. Quarentena no aeroporto. Dieta e reações controladas.
Primeira classe: suíte
Classe executiva: poltrona de couro reclinável
Classe econômica: banco de aeroporto
PS: nóis sofre mas nóis goza, Zé Simão.