E tinha aquela professora de ciências no primeiro grau que me ensinou sobre como funciona a vida:
- A polenização das flores pelas abelhas e outros insetos é fundamental para explicar a evolução das espécies. Com a fertilização cruzada, pólens de diferentes plantas se misturam durante o processo de fertilização. Isto dá a oportunidade para que diferentes espécies apareçam e as mais adaptadas sobrevivam.
Anos mais tardes, quando as aulas de ciência viraram aulas de biologia, tínhamos aula de genética. O professor falava da teoria evolucionária e explicava porque os filhos não eram apenas cópias idênticas dos pais.
- A mutação genética e o “caos ordenado” da primeira reprodução de DNA no zigoto é fundamental para explicar a nossa evolução. Como os genes podem se combinar de formas diferentes, e há proteínas dependentes de vários pares de genes para serem produzidas, isto dá oportunidade para um número astronômico de combinações possíveis. Com o processo de mutação, onde o caos aumenta, estes genes podem se combinar em infinitas possibilidades. Os mais adaptados acabam sobrevivendo.
Me ocorre que as tais forças liberais que pregam a livre concorrência ao extremo, e a redução do papel do estado, baseiam-se nos mesmo princípios, Viva a concorrência entre empresas, indivíduos e países. E que sobreviva o mais forte!
A idéia de proteínas ou dinossauros sucumbindo era romântica. A constatação de povos e indivíduos sucumbindo é repugnante tragédia no presente.