
No leito de morte o amargo na boca não era de ansiedade do desconhecido que pairava logo ali adiante. Era sim das reminiscências de tudo o que vivera, dos lábios que mordera, dos perfumes que cheirara e das peles que tocara.
Inteligente era a Cora Coralina, que nunca precisou sair de Goiás Velho para entender todas as coisas do mundo.