Viva o Zé Simão! Eta cabra bom. Me resolveu vários dilemas existenciais. Vou economizar uma grana com terapia, no dia que começar a fazer. Por enquanto economizo 100%.
E tem aquela piada do português que ao chegar na parada de ônibus vê o seu partindo. Corre atrás, até a próxima parada. Não alcança por pouco. E corre atrás novamente. A ladainha se repete por mais algumas estações até que o gajo chega ao destino. Em casa, muito eufórico pela façanha, conta para a esposa:
- Oh Maria, tu não acreditas no que fiz hoje. Imaginas que corri atrás do autocarro (i.e. ônibus, em dialeto lusitano) de paragem (i.e. parada, ibid) em paragem, até cá chegar. Ora pois, economizei o dinheiro da passagem.
A Maria não perde tempo e arremata:
- Mas Joaquim, tu és muito burro mesmo. Por quê não correste atrás de um taxi? Terias economizado muito mais!
Mas
E tem mais. Tinha um problema mal resolvido com religião também. Levava uma meia hora, gastava um monte de metáforas, falava da história da minha vida, da infância em colégio de freiras, tudo pra dizer que era ateu, pero no mucho. É que embora ateu convicto nunca larguei mão de um sal grosso em casa, um banho de arruda de vez em quando,
Eu até gostava quando dizia que era agnóstico. Achava chique. Até o dia que um amigo me xingou:
Agsnóstico?!? Porra, mas tu é um vira-casaca mesmo. Eu jurava que você ia morrer flamenguista! Pela memória daquele time de ouro, Adílio, Zico, Andrade, Júnior… era mais da metade da seleção brasileira. Aquilo é que era time. Agora tu me vens com esta história de que virou agnóstico. Deve ser um daqueles times de
Ainda tentei explicar que focinho de porco não é tomada, mas era tarde, ele desligou o telefone na minha cara. Graças a Deus.