O ex-Presidente americano Bill Clinton narra em sua autobiografia seus encontros com o Boris Yeltsin, ex-Presidente russo. E de uma forma muito eufemística relata que “ouviu dizer” que Yeltsin era muito chegado numa branquinha nacional – parece que era difícil mesmo encontrar o cara sóbrio – mas que este fato nunca influenciou negativamente nas suas tratativas bilaterais.
Imagino a alegria do Yeltsin ao ler esta “limpada de barra” por parte do Clinton. Penso nele ligando de madrugada para o Clinton, bêbado que nem gambá – nunca ouvi dizer que gambás fossem alcoólatras, vai entender – para agradecer a gentileza.
- Bill?
- Sim, quem é?
- Pô mermão, aqui é o Boris, hic...
- Oi Boris, tudo bem?
- Tô de boa... hic... liguei pra agradecer... você foi um gentleman... tô te incomandando?
- De forma alguma, estou com uma nova assistente explicando os trâmites aqui do escritório.
- Então,... hic... valeu... você limpou bonito minha barra... até a patroa gostou...
- Humm...
- Pois é... hic... era a pressão do trabalho que me fazia tomar outras e umas... sabe como é né... hic... pra dar uma relaxada...
- Uiii....
- Então, hic... já dei uma diminuída na bebida... só uma por dia...
- Ahh...
- Quer dizer... hic... uma garrafa... antigos vícios, nesta idade... hic... difícil...
- Uff....
- Bill?!? Tá aí?!?
- ...
- Vou desligar... te ligo outra hora... spaciba, again,...hic...
Antes que pousasse o fone no gancho, do outro lado um gemido, gozei....
PS: e quem disse que Churchill, Yeltsin e o nosso sapo-barbudo não tinham nada em comum?!?