Roupas rotas, corpos idem.
Dois cães brincam.
Vários homens conversam, conversa solta.
Uma estátua desconexa do seu tempo de glória a tudo assiste e nada diz.
A ponte sobre o rio completa a moldura daquela noite.
Alguma luz pousa sobre nossos corpos ali sentados.
Um miúdo com os pais quer dizer algo.
Pais silenciosos, absortos em suas drogas.
A música polifônica cessa.
Partimos rumo à tasca.
Ergue-se a princesa disfarçada de tigresa.
O vento sopra sua capa, e traz-me o perfurme de maracujá.
Talvez um beijo negro me aguarde.
Talvez.