sexta-feira, janeiro 12, 2007

Sonhar o sonho [im]possível

Klimt


Hoje sonhei que fazíamos amor no canto escuro de uma praça em Lisboa. Você usava uma saia um pouco acima do joelho, meio estampada, meio quadriculada. Uma camiseta branca mostrava os ombros, o pescoço e o colo, nus. Um colar e um par de brincos brilhavam menos que tua pele dourada. Agachado, removi tua calcinha. Ali e em outras vezes você tentava me impedir, mas sem muita convicção. Talvez apenas com a intensidade suficiente para não me fazer desistir. Meus dedos navegavam pelo teu clítoris molhado. Abri o zíper da calça e me ajeitei no banquinho de cimento. Me olhavas confusa, ébria como eu dos Verdes e Tawnys. Você de pernas abertas sobre mim brilhava junto com a lua. Lhe penetrei devagar. Me excitava mais com cada músculo que teu rosto contraía. Mordia teu pescoço, ombros e seios. Nossos gemidos, suores e gozos cresciam juntos. Gozamos ao mesmo tempo. Ficamos ali ofegantes sem saber direito onde estávamos. Você ainda sentada sobre mim.

Acordei.