domingo, dezembro 09, 2007
Vozes da Seca
Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do poder
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chover
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem comer
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barragem
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudagem
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiagem
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa coragem
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãoComposição: Luiz Gonzaga / Zé Dantas
Extraia o sumo: CD Luiz Gonzaga e Fagner ABC do Sertao 1988
sábado, dezembro 08, 2007
Jardins de Iemanjá
Mestre Marçal
"mas eu não posso sair daqui sem o meu sorriso".
Acharam a dentadura depois, numa caixa de sapatos.
Extraia o sumo: CD Mestre Marçal, TV Cultura Programa Ensaio
Food chain, reversed
Peter Drucker
The 21st century will be the century of choices, (… not the century of the internet).
Plus Ultra
Once upon a time, at a mountain in Nepal
From Setu, a holyman:
You are very lucky to be here. This is a heavenly place. You should be thankful to be here. Because of your parents and ancestors you are able to be here today. So, be also thankful for them.
Livre-tradução, busco
Alma Feminina
Nus
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Groene ogen
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Fusion cuisine: às vezes dá certo, às vezes não... (1)
Volta e meia me encontro falando de coisas do 'meu tempo'. Haja vista que 'meu tempo' continua a ser meu, bem-vivido, creio. Todavia, algumas primaveras já se passaram, admito.
Não obstante anseio pelas vindouras. É como costumo dizer nos meus encontros soteropolitanos de verão: este carnaval foi bom demais! Melhor do que este só o do ano que vem.
Mas como eu dizia... no 'meu tempo' chamava-se de mistureba. Hoje é mais polido falar de fusion cuisine. Mas como já avisava a cultura popular: às vezes dá certo, noutras vezes...
Um dia misturaram farinha, dendê, cebola e castanha-de-caju (suponho que o camarão seco veio depois...), e inventaram o vatapá. O qual, imagino, tenha significado literalmente: "vá tapar a tua fome com estes únicos restos que tenho na cozinha".
Adoro cozinhar peixes com frutas cítricas, e farofa de milharina com maracujá, que são sempre sucesso.Todavia, felizmente, imagino, nunca vi acarajé de brigadeiro, e só de imaginar...