quarta-feira, março 19, 2008

Janela






Daqui da minha janela, desde seus olhos azuis com que enxergava o mundo, me contou que a capela da igreja da frente poderia bem ser do Sacre-Coeur, e que aquilo tudo ali embaixo tinha um ar de Montmartre. Sorri e levei-lhe um pouco mais de vinho com meus lábios. Deixei uma gota escorrer e lambi-lhe o pescoço. Sem dizer palavras nos acostamos na cama fria. Por cuidado mantive a janela aberta, e sonhamos juntos com Paris.